A Solidão é uma Arte.

A Solidão é uma Arte.
"Creio que o maior antídoto para a solidão seja exatamente isso: autoconhecimento."

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Todo fim é um começo.


"Hoje me levantei pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia terei hoje. Posso reclamar que está chovendo ou agradecer as águas por levarem a poluição. Posso reclamar sobre minha saúde, ou agradecer por estar vivo. Posso lamentar decepções com amigos, ou agradecer a possibilidades de fazer novas amizades. O dia está na minha frente, esperando pra ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar a forma. Tudo depende de mim"
Charles Chaplin

Quando enfrentamos nossos dias lutamos pela sobrevivência, lidamos com vales escuros e nos deparamos com montanhas enormes e às vezes intransponíveis. Esta dureza nos leva a almejar que seja apenas um ciclo, tal qual o dos anos, que termine e possibilite uma novidade. 

O amor não permite nos tornarmos técnicos em pavimentação, em aplainamento, mas sim afetuosos. Sem o amor, hábeis em enfrentar montanhas, podemos nos tornar insensíveis, valorizarmos mais o sucesso que a fidelidade, mais as habilidades que os afetos. Para a vida, portanto, precisamos destes elementos da espiritualidade cristã. Manifestemos nossos dons, saibamos aplicá-los, desenvolvamos nossas habilidades, mas que tudo seja banhado no amor. Priorizemos nossas relações de maneira saudável. Construamos nossa vida a partir do mais profundo de nosso ser, é de lá que o amor brota.

Um novo ano se anuncia, tenhamos esperança de que assim como chegamos até aqui, iremos também até lá, que por mais imponente que ele seja aceitemos o desafio, pois viver vale a pena, desde que imerso naquilo que é mais profundo na vida, o amor.

“Não seja o melhor, seja equilibrado em suas competências”



domingo, 22 de dezembro de 2013

Ser feliz é uma Obrigação!


“Você ama quem não te ama, mas não ama quem te quer bem. Se apaixona por quem gosta menos, não precisa de quem te precisa. Quando ama, mora longe. E quem tá perto? se esconde. Quando grita, ninguém escuta. Quando encontra, já é tarde. Quando quer, sente medo. Se não sente, te sufoca. Se tu chora, ninguém percebe. Quando sorri, alguém chora. Se é dia, chega a noite. Mas quando se encontram … jamais se esquecem.”

Sean Wilhelm.

A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade – é ela que nos força a estudar, trabalhar, ter fé, construir casas, realizar coisas, juntar dinheiro, gastar dinheiro, fazer amigos, brigar, casar, separar, ter filhos e depois protegê-los. Ela nos convence de que cada uma dessas conquistas é a coisa mais importante do mundo e nos dá disposição para lutar por elas. Mas tudo isso é ilusão. A cada vitória surge uma nova necessidade. Felicidade é uma cenoura pendurada numa vara de pescar amarrada no nosso corpo. Às vezes, com muito esforço, conseguimos dar uma mordidinha. Mas a cenoura continua lá adiante, apetitosa, nos empurrando para a frente. Felicidade é um truque.

E temos levado esse truque muito a sério. Vivemos uma época em que ser feliz é uma obrigação – as pessoas tristes são indesejadas, vistas como fracassadas completas. A doença do momento é a depressão. “A depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”, afirma o escritor francês Pascal Bruckner, autor do livro A Euforia Perpétua. Muitos de nós estão fazendo força demais para demonstrar felicidade aos outros – e sofrendo por dentro por causa disso. Felicidade está virando um peso: uma fonte terrível de ansiedade.

Tem uma idéia central: não leve tudo tão a sério. “Leveza” é a palavra-chave. Não quer dizer que todos devamos instalar um sorriso permanente no rosto e começar a achar bom tudo o que acontece. Leveza significa entender que até as melhores sensações têm fim, assim como não há aborrecimento que dure para sempre. Não é para se tornar um bobo-alegre: às vezes as circunstâncias nos obrigam a reagir de jeito negativo, e isso não é necessariamente ruim.

É bom prestarmos atenção para a diferença entre “ser feliz” e “estar feliz”. “Existem pessoas que levam uma vida cheia de momentos de prazer, mas que não têm um caminho ou um significado. No extremo contrário estão aqueles que abrem mão do ‘estar feliz’ por só pensar no futuro e viver com prudência demais”. Talvez o melhor caminho esteja entre esses dois. Atingir esse equilíbrio não é moleza e infelizmente não há fórmula mágica nem manual completo. O lance é prestar atenção a si mesmo e ir mudando aos pouquinhos. “As transformações mentais demoram e não são fáceis. Demandam um esforço constante”, aconselha o dalai.

Felicidade não é um fim em si, e sim uma conseqüência do jeito que você leva a vida. As pessoas que procuram receitas e respostas complicadas para ela acabam perdendo de vista os pequenos prazeres e alegrias. É o dia-a-dia de uma pessoa e a maneira como ela reage às situações mais banais que definem seu nível de felicidade. Ou, para resumir tudo: um jeito garantido de ser feliz é se preocupando menos em ser feliz.



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Um Teclado e um Violão.


Em uma sexta-feira a noite, em um bar da capital cearense, um rapaz confraternizava com alguns amigos em uma mesa. Em meio a piadas, sorrisos, discussões políticas, bebida e muitas risadas, o rapaz percebeu a chegada de uma moça, que voltava de um show em um local próximo com mais duas amigas. Elas sentaram-se em uma mesa, que do ponto te vista do rapaz, dava pra ver em diagonal com a mesa onde ele estava. 

O tempo foi passando e o rapaz e a moça começaram uma troca de olhares muito interessante. No início, essa troca de olhares era meio suspeita, com pouco mais de 3 a 4 segundos. Com o tempo ela se tornou firme, algo que girava em torno de mais de 10 segundos olhando fixamente um para o outro. Ele olhava de um jeito que parecia compreender que ela falava com os olhos. Havia reciprocidade ali. Ele desejava através do olhar ir até onde ela estava. Ela parecia querer que ele fosse até ela. Era algo mágico. A troca de olhares pode ser doce e ao mesmo tempo perigosa. Mas nesse caso, ela foi totalmente positiva.

O rapaz almejou algumas tentativas de ir até a moça. Porém, sem sucesso. Já perto de ir embora, enquanto seus amigos caminhavam a sua frente, o rapaz deu meia volta, deu uma ultima olhada para a mesa da moça e percebeu que ela estava sozinha sem as amigas. Ela o que ele precisava para ir até ela. Cheio de coragem e deixando a timidez de lado, ele caminhou sem pensar em nada. Queria chegar até ela. Queria saber o seu nome, queria saber sobre sua vida.

Chegando a mesa da moça, ele tomou a iniciativa do diálogo e logo o dois começaram a conversar. Posteriormente as apresentações, os dois caminharam até perto, um pouco pra fora do bar, na esperança de ficarem um pouco a sós e poderem se conhecer melhor. A resposta da moça parecia ser muito positiva para com o rapaz. Era o resultado daquela troca de olhares. Era a reciprocidade agindo. O tempo passou e a conversa rendeu uma troca de contatos. Ela teve de ir embora. O rapaz, cheio de esperança de um dia encontrá-la novamente, continuou estático no mesmo canto onde havia conversado com a moça, pensando em tudo aquilo que lhe aconteceu naquela noite. Durante a madrugada do mesmo dia, a moça mandou uma mensagem ao rapaz. Ele ficou muito feliz com o sinal dela. Os dois toparam continuar se conhecendo.

Durante a semana, os dois continuaram conversando, se conhecendo, vendo que tinham várias coisas em comum, como o gosto pela música, pelas mesmas bandas e outras coisas. Ela, estudante de Psicologia em uma faculdade particular. Ele, estudante de Cinema e Audiovisual em uma Universidade. Filho de músico, ele contou para a moça que tinha uma banda, onde ele tocava teclado. A moça, por sua vez, contou ao rapaz que sabia tocar violão, não muito, ainda estava aprendendo. Os dois passaram a trocar ideias sobre seus estilos musicais e o que cada um sabia tocar. Em meio a notas musicais, tons e significados de músicas, os dois foram se conhecendo e naqueles dias, a vontade de se reencontrar foi crescendo dentro deles.

"Sometimes I can't believe it. I'm moving past the feeling" ♫ (The Suburbs - Arcade Fire).

Logo os dois combinaram de ir ao cinema. Assim que se encontraram, deram um abraço. Naquele momento, talvez eles tenham começado a perceber que esse abraço se tornaria um marco dos dois, algo que mais tarde se tornaria uma proteção, um vínculo entre os dois. No abraço, era como se os dois estivem sozinhos em um lugar deserto, onde só o vento parecia passar por eles. Não havia barulho de nada. Era só os dois e Deus. Era quente, era confortador, era pacífico e trazia uma sensação de paz interior, de cumplicidade, amizade, sinceridade e união entre os dois. Gestos como esse se repetiram muitas e muitas vezes entre os dois. Ainda naquele dia, o rapaz a e moça decidiram continuar se conhecendo. Ele se mostrava disposto a conhecê-la cada vez melhor. Ela parecia querer conhecê-lo, parecia se permitir viver algo novo em sua vida. Os dois vinham de términos de namoro há mais ou menos 4 a 5 meses.

O tempo foi passando e os dois foram criando uma amizade muito bonita na relação. Ele começou a se permitir, a deixar as coisas acontecerem, a querer que o seu coração se sentisse livre pra sentir alguma coisa por ela. Por outro lado, ela ainda era meio trancada, receosa, cautelosa, parecia ser bem mais fechada que ele, mas continuava se permitindo. Cada encontro era uma felicidade diferente, eram novos sorrisos, novos gestos, novos sentimentos, novos carinhos, novos olhares. Os dois tinham a capacidade de se reinventar cada vez que se viam. Ele de uma personalidade calma, tranquila, serena e observadora. Ela de uma personalidade gentil, inteligente, determinada, porém mostrava uma certa insegurança com seus sentimentos.
Os dois foram construindo uma relação muito bonita. Pareciam caminhar juntos. Contavam segredos um pro outro, conversavam sobre os seus passados, sobre suas superações ao longo da jovem vida de cada um. Andavam de mãos dadas, faziam coisas juntos. O diálogo entre os dois parecia os guiar a um caminho de muita felicidade. Ela o pegava de surpresa com coisas bonitas e inesperadas. Ele, um cavalheiro a moda antiga, parecia surpreendê-la com a delicadeza, sinceridade e sentimentalismo. Ele a tratava como toda mulher merece ser tratada. 

Completou-se um mês que os dois se conheceram. O rapaz, em um gesto bonito de sua parte, presenteou a moça com uma foto dois dois e uma caixa de chocolate. O Sentimento dele foi crescendo cada vez mais. Ela foi percebendo e começou a não saber o que fazer quanto aos seus próprios sentimentos. O rapaz, em uma conversa séria com a moça, deixou claro todas as suas intenções com ela. Queria fazê-la feliz. Queria caminhar adiante junto com ela. Queria acima de tudo, se descobrir com alguém ao lado. Ela sentiu tudo aquilo que ele falou e pareceu não estar preparada para ir adiante com ele. Ele ficou triste, mas em outra conversa os dois decidiram continuar juntos sem ir adiante no relacionamento. 

Após essa conversa, a moça começou a sentir muito mais ele junto a ela. Ele havia decidido correr o risco de que seu sentimento por ela aumentasse mais e como ela não sentia o mesmo por ele, ele acabaria sofrendo muito depois. Porém, o sentimento dela também cresceu. Os dois se gostavam de verdade. Ela passou a contar muito mais do íntimo do seu coração pra ele. E querendo ou não, o rapaz começou a "ganhar" confiança, porém sem criar expectativa. Ele tentava fazer cada momento ao lado dela ser único. Tentava fazer as coisas acontecerem. 

Foi aí que, bem próximo a data de dois meses que os dois se conheceram, eles tiveram uma última conversa séria. O dia dessa conversa, havia sido um dia lindo. Todos os momentos que os dois viveram naquele dia foram maravilhosos. Foram ao todo, 58 dias de felicidade. Ela andou pra trás. Ou melhor, não andou pra lugar nenhum. Confusa dos seus sentimentos, decidiu ficar sozinha. Ela queria estar por inteira em um relacionamento e isso o frustou completamente. Então, os dois se separaram. Decidiram continuar em uma amizade, coisa muito boa que os dois, antes de qualquer coisa, haviam criado e se tornado amigos. Ainda sim foi muito doloroso pra ele. Ter chegado tão longe e nada ter dado certo. Levando a vida que ele leva, e sabendo que hoje em dia está cada vez mais difícil de viver um amor de verdade. Fica a sensação de um quase. Mas ele sabe que um dia as coisas tendem a melhorar. Ele deseja do fundo do coração toda felicidade a ela. Ela sabe onde o deixou. Sabe que se uma hora perceber que pode ter jogado a felicidade fora, ele pode ainda está no mesmo lugar, ou pode não estar mais.

Publico está história no dia 18 de Dezembro de 2013, pois nesta data de hoje, completa-se dois meses desde que essa história começou. Os dois não estão mais juntos. Tenho minhas dúvidas quanto a celebrarem a amizade que construíram. Talvez pra ele seja mais difícil. Talvez ele também queira ficar sozinho. Ou talvez ele esteja louco de saudades. Louco por uma ligação, por um encontro. O certo é que ele viveria tudo outra vez. 

Quem acompanhou essa história de perto diz que foi uma história de amor. Mas será que foi mesmo?

Essa história ainda não acabou.





sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Lua me disse.


Ontem de noite, enquanto olhava as estrelas, a Lua veio conversar comigo. Contou-me tantas coisas e no final me contou o seu segredo. Quando ela terminou, eu perguntei:
- Mas por quê?

E ela respondeu:
- Porque ela tem medo de amar de novo.

Ainda na dúvida, repeti a pergunta:
- Por quê?

E a Lua com toda sua simplicidade respondeu:
- Porque algumas pessoas querem se sentir fortes, querem esconder o que elas têm de melhor e só porque um dia elas amaram e se decepcionaram, elas acham que amar irá demonstrar fraqueza. Mas aí é que essas pessoas se enganam, porque amar é somente para os fortes, para aqueles que não têm medo de se entregar de corpo e alma, mesmo que depois não dê certo e acabe, mas que viveu intensamente cada minuto com quem amou. Amar não é demonstrar fraqueza diante dos outros nem diante de você, e sim, demonstrar o quão forte você é pra você mesmo, pois mesmo correndo o risco de passar por uma decepção novamente, você não teve medo de tentar mais uma vez.

Depois que a Lua terminou, ela se retirou e me deixou ali pensativo e cheguei à conclusão de que ela estava mais do que certa. Muitas pessoas têm medo de se entregar a determinadas coisas simplesmente por medo de se arriscar ou se magoar no final, mas é só dessa forma que se ganha experiência na vida. Nós não viemos ao mundo apenas para Sobreviver, viemos ao mundo para Viver... Então, VIVA!

Vitor Dias.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Quem sou eu?


Eu continuo dormindo, pra encontrar meu coração. Pra onde ele foi na minha infância?

Na minha infância, eu costumava fazer bolhas de sabão, maiores, enormes .. era um garoto normal como outro qualquer que brinca com seus amigos na calçada.  Mas, para onde eu deveria ir? onde eu deveria estar?

As dores que eu senti  foram acidentes infelizes, embora isso tenha abalado até o fundo do meu coração. Era como quando as bolhas de sabão que eu fazia começavam a estourar uma por uma. Eu não deveria me preocupar, não deveria sofrer por causa disso. Eu não sabia o que isso significava, mas achei que deveria acreditar nisso. Com o passar do tempo eu fui percebendo que isso significava a morte do meu espírito livre. 

Mas pra onde foi meu coração? 
Na minha infância, eu costumava fazer bolhas de sabão, maiores, enormes (...) Eu costumava ficar fazendo bolhas de sabão na varanda. Ninguém mais preparava pra mim, eu passei a fazer tudo sozinho.

Como posso entender quem sou eu? Quem são vocês? O que eu quero entender é o que vocês significam pra mim. Nem vocês podem dizer quem sou eu, então como posso saber quem são vocês? Eu não entendo o que vocês falam. Eu não entendo o significado dessas palavras. Vocês só querem que eu seja eu mesmo. Mas porque vocês choram? Sou eu quem quero chorar. Não entendo o porque dessa minha lágrima que cai do nada. Eu me sinto vazio, porque não sei onde encontrar o meu coração.

Onde está o meu coração? Eu quero procurar meus sentimentos. Eu preciso encontrar meu coração!

Na minha infância, eu carregava a bondade, a gentileza e a amizade comigo. Quase sempre era elogiado por isso. Hoje, poucos entendem o significado dessas coisas pra mim.

Hoje, Eu entendo que preciso de alguma coisa pra ficar mais forte, se não posso ser derrotado por causa da minha bondade. Eu tenho tudo. Não era verdade que eu não tinha nada. O meu espírito continua vivo, escondido, adormecido em um lugar que só eu posso ir buscá-lo. Eu devo ser forte para continuar vivendo. Eu sou importante para muitos. Eu devo agradecer a vocês e continuar na minha busca diária pelo que me tornará mais forte. Eu encontrei o caminho no qual devo seguir para encontrar as respostas para os meus objetivos.

Obrigado por tudo.

domingo, 17 de novembro de 2013

Eu, Robô.


"E ele era um homem bom, só não tinha coração. Andava cabisbaixo e só, procurando alguém, então. E andava pelas ruas, que eram frias, frias são, escrevendo a história de um homem sem coração." ♫

Dizem que não é possível viver sem sentimentos, algo que discordo completamente. Porque é possível viver sem dor emocional, não é possível é viver sem comida, sem oxigênio, sem água. Viver não é sofrer, viver não é ser feliz. Felicidade, sofrimento, amores e desamores, alegrias e tristezas. Isso são apenas bônus, que conseguimos na vida. É duro e chega a ser muito radical dizer isso. 

Você não pode viver sem respirar. Sem amar é possível. Você não pode viver sem comer. Sem sofrer é possível. A verdade é que você pode enterrar os sentimentos de tal forma profunda, que você até esquece que alguma vez os teve, como pode enterrar bem lá no fundo e eles não permanecerem enterrados, vindo depois como uma avalanche, um terremoto, maremoto, erupção tão forte, que você nem se aguenta de pé. 

É possível viver sem sentimentos, ninguém o faz porque precisam dos sentimentos para saberem que estão vivas. E aqui se encontra o ponto principal da questão. Viver sem sentimentos é como viver num mundo a parte. Nada esta certo, mas também nada esta errado.

Viver sem sentimentos, ou sem ligar-se aos sentimentos é possível, mas para tal, é preciso maior coragem do que se entregar a um amor, ou de sofrer uma desilusão. Aquele que se desprende de seus sentimentos, no meu ponto de vista, deixa de ser humano, consequentemente, perdendo o verdadeiro sentido da vida.

A vida não tem a menor graça sem dor, paixão, sofrimento, angústia, raiva., pavor, medo, desilusão, ódio, carinho, amor, alegria, felicidade, tristeza e solidão. São todos sentimentos fortes, que todo ser humano possuí em uma altura ou outra. Dizem que são sentimentos que ajudam a definir o ser, ajuda à nós descobrirmos a nós mesmos. 

Então, será que vale a pena viver sem sentimentos?


Adapted from Sid Pracuch.

domingo, 10 de novembro de 2013

Dissolver e Recompor.




Questione, pergunte, tenha curiosidade, tenha interesse. Desconfie se ta indo tudo bem, mude se estiver dando errado demais. Pense, reflita, desenvolva raciocínios, crie possíveis situações ao invés de criar expectativas. 

Energia positiva! Só se consegue algo com muito trabalho, esforço e fé. Diz a 'lenda' que algo que vem fácil vai embora fácil.

"Faço uma faxina pra arrumar a vida, pra dissolver e recompor, até os infortúnios tem o seu valor, na oportunidade de aprender com a dor. Portanto, a gratidão jorra pela fonte do meu coração"